segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O que te causa mais medo?


Muitas pessoas já devem ter se perguntado de onde vem o medo. Daí, muitos cientistas e criadores de fé divulgam teorias que tentam explicar, exatamente, como o nosso corpo funciona, mas ninguém pára pra perceber o que, realmente, causa este medo. Os cientistas acusam a mente, os pregadores cristãos ocupam o espaço vazio deixado pelos cientistas e abatem a causa para os pecados. Estão certos, errados? Não dá pra saber ao certo.

Mas podemos nos perguntar de uma forma diferente. Ao invés de querermos saber de onde vem o medo, podemos saber, por exemplo, por que vem este medo. Será que é muito mais importante saber a sua procedência que a sua causa? Quantas vezes já sentimos medo de coisas que, sequer, sabemos se existem? Esta é a questão, onde está o medo e por que ele nos ataca quando menos esperamos?

O medo provém de uma ordem muito maior do que qualquer explicação humanístico-científica poderia decodificar. O medo é criado por nós mesmos, sentimos medo porque queremos sentir. Sentimo-lo porque só assim sabemos que estamos vivos. A adrenalina é a evidência de que o nosso corpo ainda trabalha da maneira como deve trabalhar.
Quando se é recém-nascido e te colocam a uma altura de mais de trinta metros, você não sente medo, pois não sabe qual será a conseqüência se, por uma brincadeira sem graça do destino, você vier a cair. Porém, quando crescemos e as pessoas nos dizem “Não toque na tomada pois você tomará um choque e nunca mais verá os seus pais...” percebemos que o medo foi implantado e, agora, sabemos, mais do que outra coisa, como é a sensação magnífica pela qual passamos.

Não sentimos medo de tomar choque, sentimos medo, mesmo, de nunca mais vermos as pessoas a quem mais amamos. Então, tudo se resume à perda. O medo não existiria se não soubéssemos que algo de valor está em jogo. Seja por isso a vida, a família, os amigos, o poder de andar, de falar, de se tornar bonito ou não. Então, torna-se claro que não temos medo... Temos valores que não podem ser quebrados de forma alguma.

Pense: O que te causa mais medo... Saber que não poderá mais criar mundos imaginários onde viverá sempre tremendo, ou que não terá mais nada a perder e assim nunca mais sentirá, novamente, arrepios?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Por que desistir?


Por que as pessoas decidem desistir? Nem sempre o melhor caminho é aquele que se apresenta como o mais fácil. Muitas vezes, me acham um ser humano chato por não querer desistir, mesmo quando as coisas estão me forçando a entender que eu não vou conseguir concretizar o que devo. Nenhum outro tipo de animal desiste com tanta facilidade, seria esta uma característica mantida, apenas, na mente humana?

Quando você desiste, mostra, a todos, que não devem confiar, ou apostar, em sua força de vontade. Isto é terrível, pois faz com que você mesmo se sinta um fracassado, porque quando o tempo passar, você vai enxergar que não foi ninguém, além de si mesmo, que o fez parar antes da linha de chegada.

Cuidado com as vontades que os nossos cérebros indicam – ou perpetuam -. É sempre bom creditar confiança no que seu corpo lhe mostra que consegue fazer, mas cuidado para não se atolar a um único sentido de conseqüência... Pense... Pense... É a única coisa que você deve fazer antes de fatidicar a sua desistência.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Preconceito ao Intelectual. Quem é o verdadeiro Nerd?


Quando me perguntam: “O que você faz da vida?” e eu respondo: “Sou professor de Língua Portuguesa, Inglesa e Espanhola” as pessoas agem de uma forma indelicada e demonstram, com a sua feição anormal, o que se passa nas suas cabeças vazias e limitadas. Daí, estas mesmas pessoas me fazem uma outra pergunta: “E você vive, bicho?” ; “Tem namorada?”.

Quando é que viver e aprender estiveram em lados diferentes da balança? Eu não sabia que, para uma pessoa estudar e entender questões relevantes a todos os que pensam, era necessário ser um retardado que não é capaz de fazer amigos ou namorar.

Estas mesmas pessoas ficam abismadas quando eu digo “Sim, sou noivo... Há mais de cinco anos...”. Quando vamos parar com essa medíocre exatidão de que devemos ser isso OU aquilo, ao invés de sermos isso E aquilo?