quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O que é isso companheiro...?




Meus queridos brasileiros, amigos e amigas, trabalhadores e trabalhadoras, povo que se une em uma só intenção e que sabe fazer o bem para toda a sociedade. Estou aqui, hoje, para traduzir pra vocês o enorme prazer em estar ao seu lado, em poder conquistar, a cada dia, um novo pedaço desse nosso destino... Quero, no final, ver, no rosto de todos vocês, a felicidade, o sorriso estampado e a simpatia por tudo o que, novamente dizendo, conquistamos juntos.

Bom, depois dessa ladainha política, já podem perceber que o tema é política. E o que mais falar do que a mudança ética e moral do PT? O PT (partido dos trabalhadores) é o partido ao qual pertencem o presidente Lula, a candidata Dilma, o José Dirceu, dentre outros. Porém, esse, ainda, não é o grande problema do partido. O grande (e pior) problema do partido é que esqueceu os seus ideais e a sua razão igualitária que trabalhavam em prol da mudança e da conscientização dos políticos em ajuda ao povo.

Agora, o PT se tornou o partido dos companheiros. O partido em que, ao se associar, tem-se um grande fim lucrativo. Quem é militante do PT e não está bem empregado? Com algum ministério, com alguma secretaria, com algum emprego grande que trabalha na resolução de problemas para o povo. E quem não o é... É comprado com o resultado de uma pesquisa preguiçosa e bandida de erguer uma bolsa (irreal) para aqueles que mais necessitam ter comida em suas mesas.

Não, não sou contra a institucionalização dos “bolsas” família, alimento, escola, cadarço... Sou contra a forma como são aplicadas para a sociedade. Quem garante que não há ali um COMPANHEIRO recebendo os valores que deveriam ser repassados para a sociedade? No governo do PT, alguém conhece alguém que tem a carteira assinada em algum departamento público, mas que, sequer, fez um concurso ou, sequer, aparece no local para fazer um trabalho digno e que o povo espera.

É, meus companheiros... oops, meus colegas... meus compatriotas... São esses caras aí que estão tentando tomar o poder. São esses militantes que pretendem invadir o planalto para tornar ainda mais fácil o acesso para eles. Os amigos (companheiros) militantes petistas estão cada vez mais fortes, cada vez mais empregados e cada vez mais ambiciosos.

A candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff foi o cúmulo da demonstração de poder que o PT está adquirindo aqui na nossa “Terra Papagalli”, pois colocar uma pessoa, totalmente desconhecida politicamente, para assumir um cargo tão importante como o de presidente da República e, ainda mais, sendo a primeira mulher a fazer isso... Será de uma tremenda desagregação de valores. (e sim... ela era desconhecida na política... foi apenas ministra e militante do PDT e não do PT como muitos pensam).

Então, o que vamos fazer? Vamos deixar que as coisas fiquem do jeito que está, ou vamos mostrar pra eles que os “caras pintadas” ainda existem e não são “cara pálidas” como eles? Vamos mostrar que o tempo da colonização já se esvaiu...

DETERMINAÇÃO E CORAGEM NA LUTA CONTRA A DILMA NO PODER...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Nova abordagem para um concurso Público




Fiquei preocupado quando, hoje, cheguei para uma visita em uma escola estadual de Salvador e me deparei com umas das cenas mais deploráveis, para a educação, que já presenciei até hoje. Os alunos estavam brigando enquanto uma professora passava pela briga sem se importar. Eu fiquei abismado ao ver o que tinha acontecido, daí pensei: “Ela deve estar com medo de se meter, pois todos nós sabemos a realidade da educação pública do Brasil”... Daí, por alguns minutos depois, percebi que não se tratava disso, pois ela passou, novamente, pela briga e foi empurrada por um dos estudantes e, neste momento, ela pegou um deles pelo braço e gritou: “Não tá me vendo, aqui, não, ô animalzinho...”

Esta cena me deixou atordoado e querendo saber quando isso vai mudar. Daí, neste meio tempo, eu continuei pensando sobre o assunto e comecei a “mirabolar” algumas saídas para esta deprimente situação. Então, eis que me surge uma ideia, acredito que, fantástica. Toda essa situação se encontra assim porque não se tem uma forma de averiguar quem, realmente, sabe o que está fazendo. Hoje, aqui no Brasil, quando passamos em um concurso público temos, apenas, que mostrar os nossos diplomas. Cada estágio vale mais pontos... Se você é graduado, se você é pós-graduado, se você é mestre, ou doutor... Os seus pontos serão computados.

Porém, nos falta algo que deixaria tudo mais complexo e difícil de se conquistar com tanta ladainha. Poderia ser solicitada a presença do aprovado, no concurso para professor (por exemplo), para que sorteasse um assunto e aplicasse uma aula sobre o assunto escolhido naquele exato momento. Haveria alguns jurados (especializados na área) que examinariam a forma como esse professor estaria se saindo. Desta forma, poderíamos ter mais confiança nos profissionais que estavam sendo escolhidos.

Se continuarmos ativando a vontade de ganhar dinheiro desses profissionais que utilizam a educação para ficar ricos de uma forma preguiçosa, vamos acabar piorando, cada vez mais, a situação educacional do nosso país que, ainda, se chama Brasil. Salvador está clamando por uma inovação na forma de escolha para um profissional adequado para lidar com a educação e com os estudantes maravilhosos que mantemos nos muros escolares.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A arte para todos



Existe um grande problema, em nossa sociedade educacional, que é a falta de incentivo para a arte. Eu costumo dizer aos meus estudantes que eles devem se sentir aptos a praticar o que a sua mente desejar projetar. Acredito que não há a existência de dons, ainda vou mais além, acredito que esta denominação e essa busca incessante por estes dogmas estão cravados em nossa cultura graças à massa manipuladora das idéias católicas para proteger os seus bons e destruir os maus.

Hoje, decidi que não devo mais esperar a iniciativa das instituições de ensino. Penso que os nossos estudantes não devem desperdiçar o tempo tentando provar que são bons, devemos entendê-los e apreciar o seu tempo mostrando que são bons de verdade. Reunirei todos os estudantes que gostam de escrever (começaremos com poemas) e reuniremos os melhores poemas que eles puderem produzir (esta seleção será feita por eles mesmos) e tentaremos, a todo custo, publicar um livro com toda a autoria voltada aos novos poetas que surgirão dentro da classe mais menosprezada do país: os estudantes.

Muitos outros professores me dizem que há muito mais a ser feito do que expô-los a uma experiência que poderá (e, segundo eles, deverá) fracassar e que os levará a uma onda de autodepreciação que poderá fazer com que desistam da arte. Eu posso garantir que o que os leva a esta depressão artística é a falta de estímulo e de chance para que possam mostrar do que são capazes.

Sofro muito, em sala de aula, porque os estudantes não tem com o que gastar as suas energias e inteligências. Gostaria muito que todos pudessem entender que eles merecem e necessitam de um olhar sensível que os faça acreditar neles mesmos. Os estudantes brasileiros (principalmente os baianos) não se acham capazes de “chegar lá” .

A minha proposta é que possamos facilitar este caminho para aqueles que, amanhã, possam ser, realmente, o futuro da nossa nação. Chega de imparcialidade. Agora, sabemos que ou você está do lado da arte, ou você está contra a adequação estudantil dentro do mundo da criatividade e liberdade de expressão.

O que você acha? De que lado se encontra? Leve essa discussão para a sua escola e faça com que todos os profissionais, envolvidos na área, sejam capazes de enxergar a única verdade fatídica na educação brasileira: temos artistas que estão apagados. Temos que dar uma chance para que eles possam entender o que se passa em suas cabeças.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Conhecendo Hughes

“Hughes: Contos de um Lugar Imaginário” é o primeiro livro que lançarei, com fé em Deus, até o ano que vem. Este conta com várias histórias extraordinárias e misteriosas que envolvem pessoas comuns como eu, você e todos os outros que possam se interessar por essa jornada macabra e lisérgica que tomará conta dos personagens mais desvairados que a Literatura Nacional poderia ter conhecido.

Os contos trazem uma crítica simbológica dentro de alguns patamares da sociedade. Religião, crenças, medo, distúrbios e psicopatia são os temas mais abordados dentro das histórias criadas para entreter e abrir os olhos dos leitores.

O 1º conto relata a história de um homem que começa a ver os seus medos encravados no seu dia a dia. Percebe que as suas visões não são nenhum tipo de delírio, tudo o que está passando à sua frente está acontecendo de fato perante os seus olhos, mas nada, até então, lhe indicava a causa destas alucinações , até que descobre que está perto de ver a realidade nua e crua sem nenhuma máscara.

Outro conto muito interessante, mostra uma família que acorda em uma cidade em que não há mais habitantes, salvo as pessoas que podem estar atrás deles para algum fim não muito benéfico. Após esta leitura, os visitantes de Hughes poderão se deleitar com a história de Mary que, aos oitenta e cinco anos de idade, descobre uma coisa muito estranha acontecendo com o seu corpo. Será que Deus está dando, novamente, um sinal da destruição humana?

Após muitos contos divertidos, macabros e intrigantes, temos a história do suicídio. Conto que trabalha com a teoria da conspiração (algo que abrange toda a população capitalista americana) e o induz a entender o que poderia estar acontecendo na mente daquelas pessoas (tidas como fracas por alguns) que se manifestam retirando a própria vida.

“Hughes: Contos de um Lugar Imaginário” traz uma novidade irremediável para a Literatura Brasileira. A ficção da nação está sendo arrancada pelos críticos que ainda acreditam que deveríamos estar escrevendo como José de Alencar, Machado de Assis e outros que já fizeram a sua parte na história.

Como professor de Literatura, acredito que devemos inovar e criar a nossa própria escola literária mundial, com a ajuda de autores como Paulo Coelho, Stephen King, André Vianco, Saramaro (em memória) e tantos outros que ainda, como eu, não tiveram a chance de mostrar as suas letras a este mundo tão maravilhoso que é a Literatura.

Vamos dar uma chance a todos de ler o que está por vir.