sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Download do Piloto da Web-Serie "A Escolha"

Olá,

segue, abaixo, o link para que possam fazer o download do primeiro capítulo da Web-Serie "A Escolha".

Os capítulos sairão todas as Sextas-Feiras.

Espero que gostem.
Quem ainda não conhece o projeto, pode ler a sinopse. Quem já conhece, pode seguir direto
para o download.

SINOPSE:

Sinopse da Web-Serie: A história de um adolescente que acorda, em uma manhã, sem fazer a mínima ideia do que lhe aconteceu na noite anterior. Ele tenta de todas as formas se lembrar do que fez, pra onde foi e com quem estava, mas só vem à sua cabeça metade da noite.

Renan vai começar a ver a sua vida mudar a partir do momento em que se vê envolvido em um crime hediondo. Sem saber explicar e sem ter como comprovar onde estava na hora do assassinato, o garoto vai ter que lutar com todas as suas forças contra o tempo e contra a sua própria memória pra provar que é inocente.


Boa Leitura!!!!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Basta... Já Chega!!!


Desde pequeno, aprendi que devemos viver bem em sociedade. Porém, começo a me perguntar o que é viver bem? Você viveria bem com a sua esposa (ou com o seu marido) caso percebesse que ele(a) anda mentindo o tempo inteiro? NÃO, CLARO QUE NÃO. É incrível como temos uma idéia diferente de sociedade; não nos vemos como uma família, como irmãos que devem trabalhar juntos para alcançar a causa. Entendemos por viver bem em sociedade mentir o tempo inteiro: “Ah, eu te amo!!!” – “Eu gosto do seu cabelo” – “Eu gosto de você...” – “Eu adoro o jeito como você se veste...” – “Meus parabéns, hoje é o seu aniversário”... Isso se chama hipocrisia.

Estou, decididamente, de saco cheio de mentir. Não gosto mais desse sentimento. Mentir nos traz medo, nos traz angústia, nos traz, literalmente, dor de cabeça. Pra mim, basta de sorrir quando quero chorar, basta de adorar quando detesto... Basta de vestir essa máscara e se mostrar apaixonado por algo que não sou. Detesto diversas coisas, não vivo, sempre de bem com muitas situações, não gosto de ver escritas diversas coisas que vejo. Desejo me libertar desse mal que está encravado na nossa cultura mentirosa, sarcástica, má e distribuidora de péssimas condutas.

Quero me sentir livre pra poder dizer “NÃO”. Quero poder falar: “Não gosto disso” – “Não quero isso” – “Isso é horrível” – “Odiei a sua história” – “Odiei o seu livro”. E o melhor é... Não quero, simplesmente, ser um sujeito ativo; espero que todos se sintam livres pra me dizer, também, a verdade. Não há coisa pior do que ser enganado. Não há nada pior do que achar que está arrasando, quando, na verdade, todos criticam-no, riem da sua cara e o fazem de otário.

Não medirei mais palavras daqui pra frente... Viver em sociedade tem que ser agradável, tem que ser justo, tem que poder me fazer feliz. Na forma de sociedade em que vivemos, detesto ser eu mesmo. Aliás, detesto nunca poder ser eu mesmo. Todos que passarem por aqui, acharão: “Eu sou eu mesmo...” ou “Me sinto livre pra fazer tudo isso...” – É mentira... Não acredite no que o seu subconsciente lhe diz... Ele também está contra você.

Preste atenção... Não seja mal educado; não seja intolerante... Apenas, respire fundo e não esconda o que acha. Aprendamos a viver bem conosco. Vivamos e vibremos na mesma sintonia. Há uma música que diz assim: “Deus tá vendo tudo que cê faz; mas eu não via Deus, achava assombração...” – Assim enxergo a sociedade... Minha mãe me diz que ela existe, mas não a consigo encontrar.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Amanhã nunca morre


Fico triste quando o assunto é o amanhã. É incrível como, sempre, as melhores coisas ficam para amanhã. Ninguém te liga pra dizer: “Olha, estou com uma casa de praia fantástica e estou passando pra lhe pegar, agora, pra gente ir pra lá”. – Não... Isso nunca acontece. É sempre assim: “Cara, tem uma casa de praia massa pra gente ir, amanhã, eu falarei com a mulher e te ligo pra confirmar”.

As pessoas ficam chateadas comigo, porque eu nunca quero esperar pelo amanhã. Gente, a vida é curta demais para passarmos um segundo esperando pelo que virá. Já disse alguém aí: “Nunca deixe pra amanhã o que você pode fazer hoje”. – Não faço a mínima idéia de quem disse isso primeiro, só sei que concordo plenamente.

E se eu morrer amanhã? Onde ficarão os meus sonhos? As minhas vontades? O que farão com o que eu deixei inacabado aqui? E meus livros, meus contos, meu dinheiro (não que eu tenha algum)...? O que farão com eles? Vejo filho terminando de escrever livro do pai para poder publicar... Vejo amigos regravando canções que ficaram por completar... Isso é justo? Pra que esperar a morte de alguém para fazer uma homenagem? Pra que esperar pelo amanhã quando podemos fazer agora?

A morte não tem backup; quando você morre, deixa pra trás e renasce pra viver algo novo. A vida não é como um MACINTOSH, ou um WINDOWS – Nós não podemos formatá-la quando não temos paciência para fazer algo. Devemos procurar um melhor jeito de fazê-lo naquelas circunstâncias. Detesto a idéia de que um dia morrerei e deixarei os meus sonhos morrerem juntos. Fiz um trato com Deus, só poderei morrer quando me sentir completo... Lembro-me que ele aceitou, esse era a condição para eu voltar a viver.

Não espere a sua morte. Corra atrás dela, só deixe-se morrer quando se olhar no espelho e não desejar mais nada. A sua hora é feita pela forma como você se completa. Não deixe o destino agir sobre você... Aja sobre ele. Busque, faça... Corra atrás. Empecilhos aparecerão, não abaixe a cabeça... Corra, tente, faça acontecer. O amanhã sempre será hoje quando você acordar no novo dia.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quando não vale mais a pena...


E se a mente parasse de funcionar como funcionava há tempos?

Não há mais pensamentos livres, somos obrigados a pensar como todos pensam. Acabou o tempo em que éramos livres e não precisávamos utilizar máscaras. É necessária a conformidade para que possamos entender como funciona a cabeça e o coração de todos aqueles que matam, aos poucos, os valores dentro dos seres humanos.

A mente perturba-se com o inverso dos pensamentos que vem à tona com o intuito de fazê-la permanecer na loucura da escuridão dos ideais. O que é certo? O que não se pode fazer? Não há mais atos que se concretizem com os certos valores que se adéquam ao poder de discernir quem sou eu ou quem não sou...

Não há mais saída, não há mais caminhos a serem trilhados... Aliás, os caminhos ainda estão presentes, mas estão cada vez mais decadentes. Os espaços que cabem os nossos pés não nos trazem mais atrativos que nos façam querer caminhar por cima desse barro imundo que persegue o que mais desejamos e o destrói.

O reconhecimento das ações não precisa mais de atenção com tamanha destreza; mas, por outro lado, precisamos saber quando é o momento de parar. Não consigo mais permear a exatidão do que se passa em minha cabeça. Penso que é certo duvidar do que acho que sei, mas, ao mesmo tempo, acho que a minha dúvida não me vai levar a lugar algum. Enfim, essa é a questão pertinente ao que sentimos nessa era do pensamento.

O que precisamos fazer? O que preciso fazer? O que precisamos dizer? O que eu preciso pensar? É difícil saber quando todos estão fingindo sentir e pensar alguma coisa. Quando penso, sou encarado como pseudo-algo; quando me declino, sou transcrito como um traidor. A cabeça roda e o chão sai do lugar; não há mais abstrato ou real... Não há mais como fugir... Chegou a hora de encarar... E o resultado? Só saberemos quando não valer mais a pena lutar por algo.