quinta-feira, 17 de junho de 2010

Existe vida após a morte?


Se existe, ou não, muita gente não saberia dizer, porém, outras já dizem, com veemência, que há um outro lado para se descobrir. Sempre tendemos a considerar ideologias que nos dêem margens ao reconhecimento de uma saída ao nosso maior medo. Entrando neste aspecto, sabemos que o nosso maior medo (e tabu) é a morte.
O que fazer quando sabemos que uma pessoa que amamos já se foi e não poderemos mais vê-la? Cabe a nós esquecê-las? Deixá-las, eternamente, gravadas na memória? E se isso for pouco para o que essas pessoas representaram para nós?
Este é o preço que se paga por querer entender algo que não está explícito. O músico Raul Seixas (em algumas de suas músicas) deixou claro que preferia ser burro a entender o que estava acontecendo com a sociedade, pois, desta forma, ele não sofreria tanto.
A religião é, em sua maioria, uma desculpa para evitar um confronto direto com a vida real, muitas delas indicam um caminho cheio de dúvidas e “tolerâncias” (também conhecidos como fé) para que se possa sobreviver neste caos que as nossas próprias mentes criam.
Mas e a espiritualidade... É um desses dogmas com o qual nos escondemos da factual existência única e carnal? Há quem diga que somos espíritos envoltos numa roupagem e que vivemos de orações e luzes; mas há outros que dizem que não há mais nada após o “aqui e agora”.
Não é fácil acreditar que existem espíritos que nos rodeiam (isso é um fato), mas por que não acreditarmos naqueles que dizem que já os viram? Qual a razão para estes estarem mentindo? O que eles conseguiriam com isso?