sexta-feira, 14 de junho de 2013

Tá na hora: Ditadura às Avessas



É óbvio que a movimentação incomoda aqueles que desejam que o sistema continue do jeito que está. Agora, é hora de pensar sobre o lado que você escolherá e qual objetivo você defenderá.

Já está mais do que claro que estamos sendo rotulados como seres ignorantes, sem poder de pensamento e sem agilidade para mudanças; que aceitamos tudo o que nos é imposto e que não faremos nada para mudar. Porém, de uns tempos para cá, influenciados pelas várias revoltas ao redor do mundo, o povo brasileiro tem se mantido de olho aberto e participado mais, por mais que ainda em pouco número, de passeatas, protestos e revoltas. Ainda não estamos falando de revolução, pois para que haja esta, precisamos que a mudança se torne real.

Olhando para todo esse “barulho”, que os protestos contra o aumento da tarifa do transporte público, está fazendo, não podemos fazer analogia à obra do Shakespeare, porque não está sendo a troco de nada. O mundo está ouvindo as vozes dos milhares de brasileiros às ruas. Estão até falando, novamente, sobre o “Diretas Já”. O Brasil, por alguns instantes, deixou de ser o país da bunda, da copa e do samba... O Brasil está sendo visto e falado como o país “Turquia”.

Eu concordo com o Caetano Veloso (ao menos nisso) quando ele diz que está na hora de entregarmos a política para os novos políticos; para aqueles que não viveram a ditadura, pois, decerto que estes não aprenderam nada com o que vieram lutando durante anos. Quem era povo virou poder. Então, mais do que nunca, está na hora de implantar a ditadura reversa. Está na hora de assumir o posicionamento intolerante e não permitir que eles façam o que querem. Será, então, o povo (ditadura) contra o poder (os oprimidos). É partir para a regressão política, porém, com a “fanta” (polícia) em nossas mãos. Mas não batamos com violência física, mas sim com violência ideal, com violência intelectual. Vamos mostrar que só queremos proteger o que é NOSSO.


E que o Brasil pare de ser um país de tolos, deixe de ser um país de poucos e, realmente, se torne um país de todos.