sábado, 25 de dezembro de 2010

Faculdade para todos... Chance para todos...




Bom, primeiramente, eu gostaria de pedir desculpa a todos os meus leitores pelo tempo que levei para escrever um novo texto. Quem me conhece, pessoalmente, sabe que estava passando por um processo de recuperação médica e, por isso, não estava apto a criar nenhum diálogo com vocês.

Agora, posso voltar à rotina e trabalhar em cima destes temas...
O assunto que gostaria de tratar hoje, é, com toda a certeza, a forma não invejável de exame para o ingresso de um estudante para a universidade aqui no Brasil:
- O famoso e temido (por quase todos) vestibular... - Todos os estudantes, ou a maioria deles, quando terminam o terceiro ano do ensino médio, tentam ser aprovados no vestibular. O grande problema, principalmente dos soteropolitanos, é que só há duas universidades de muita qualidade de ensino e que não é necessário, diretamente, pagar nenhum tipo de mensalidade.

Por este fato, muitos acabam criando uma expectativa maior do que a própria vontade de estudar. As famílias implicam tanto com a necessidade de se ter, em seus diplomas, o nome de peso que essas Universidades disponibilizam que forçam que os estudantes acabem adentrando um mundo sem muitas distinções ou verdades.

Mas há um problema... Não temos vagas para todos... O pior... Não temos vaga sequer para todos que merecem estar lá. Daí, entramos em uma discussão muito maior do que o espaço do Blog... O que se deve fazer para que tenhamos mais acessibilidade às Universidades?
O que me passa à cabeça, quando começo a discutir comigo mesmo este assunto, é a idéia de que não é justo que tanta gente dispute, tão bravamente, por menos da metade da porcentagem do que, de fato, deveria ser a numeração de entrada dos estudantes nas faculdades públicas.

O que fazer? Acredito que há dois grupos que fazem o exame que valida a “invasão” do estudante no mundo acadêmico... Há quem acabou de finalizar o ensino médio e há, também, aquele que já tentou algumas vezes (ou que já é graduado e quer uma outra formação) e, por isso, o número de concorrentes é MUITO maior do que o número de aprovados. Então, pensando assim, deveria haver uma lei que determinasse quem seriam os concorrentes...

Como assim? Pense bem: todos os estudantes que acabaram de finalizar o ensino médio deveriam concorrer entre si... Um outro grupo, para outra turma, deveria ser formada por estudantes que já fossem veteranos na tentativa de ser aprovado pelo vestibular. Isso é preconceito? Não... De forma alguma. Esta é a forma mais regular de evitar que professores concorram às vagas, juntamente, com estudantes que estão “frescos” quando o assunto é a prova que determinará a sua profissão.

Todos sabemos que vivemos em uma cidade (estado, país, continente...), altamente, desfavorável àqueles que merecem garantir o seu futuro. Desta forma, poderíamos acabar com as concorrências indevidas, pois a universidade é pra todos e, da forma que estamos lidando com isto, o diploma de uma Universidade pública continuará, na maioria das vezes, nas mãos daqueles que sempre tiveram condições de ter um ensino melhor e que já tem garantido o seu futuro independentemente da forma como ingressará e em qual faculdade estará.

3 comentários:

  1. Nunca tinha pensado nessa forma aí, de ser uma prova pros graduados e pros bebês-que-saíram-das-fraldas (tipo, EU!)
    É uma boa.
    Mas ainda prefiro fazer uma revolução na educação e EXCLUIR o vestibular!
    Tem que ser aprovado o aluno que tirou médias boas a vida toda. Por isso que falei em revolução, para tal milagre, é necessário mudar TUDO na educação brasileira.

    Beijo!

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  2. Eu concordo contigo, Isadora... mas, como tudo aqui no Brasil, deve existir uma lei de emergência... Para acabar com o afastamento estudantil... Após essa revigoração, podemos pensar em elliminar o vestibular...

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  3. interessante suas ideias. se fosse assim na minha época talvez fosse mais facil. rsrs!
    vamos ver se meus livros me trazem retorno.. rsrs
    Parabens pelo blog! Sucesso a nos dois!
    Abraçoss

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