sábado, 10 de julho de 2010

Portas da Felicidade

Homem chegou a uma cidade e queria saber o que havia de tão especial nela, pois todos os seus amigos, quando de férias, viajaram para lá. Nenhum deles lhe disse o que estavam indo fazer, pois eles lhe indicavam a existência de um segredo muito valioso escondido naquelas terras.
Este Homem arrumou, rapidamente, as suas malas e decidiu embarcar, no primeiro ônibus, em direção à cidade que lhe prometia um segredo que mudaria a sua vida. Depois de muitas horas de viagem, ele decidiu abrir um livro e começar a ler. Até que a sua visão ficou turva, ele leu alguns capítulos que lhe deram sono.
Quando o ônibus parou, Homem despertou do seu sono literário e abriu os olhos para enxergar as primeiras casas que surgiam na pista que levava à cidade do segredo. Após carregar as suas malas, decidiu ir ao hotel no qual ficaria hospedado.
O rapaz que trabalhava lá ajudou-o a levar as coisas para o quarto, mas, assim que guardou as suas malas, Homem perguntou ao outro: “Me falaram sobre um segredo que esta cidade guarda, posso saber onde fica?” – O rapaz sorriu e lhe disse que havia uma casa bem grande que guardava este segredo que atraía tantos turistas.
Homem pegou a sua carteira e saiu feliz para ir de encontro a esta casa que iria lhe agradar com alguma surpresa. Quando Homem estava saindo do hotel, ouviu o mesmo rapaz de antes gritar para ele: “Lembre-se... É a maior casa da cidade...” – Homem sorriu para o rapaz e saiu andando acompanhado, apenas, da sua felicidade.
Após procurar com muita veemência pela casa, Homem descobriu que estava no lugar errado. Perguntou para muitos cidadãos e acabou descobrindo, exatamente, onde ficava o casarão. Ele chegou ao local, viu que a casa era, realmente, enorme e decidiu adentrá-la. Assim que entrou, viu um mural bem grande lhe indicando as regras para andar na casa. Primeiro, dizia que cada pessoa que entrasse só poderia entrar uma vez e nunca mais deveria voltar a entrar a casa. Depois, havia a regra que dizia que a cada andar haveria uma indicação para a busca, porém, a cada andar subido, jamais a pessoa poderia voltar a descer e escolher o que já havia passado.
Homem ficou muito contente com a última placa que indicava: “Corra e conquiste a sua felicidade.” – Ele subiu para o primeiro andar e encontrou na porta: “Aqui, você encontra a fé”; Homem sorriu e continuou subindo. No segundo andar, ele encontrou: “Aqui, você encontra a fé e a alegria”. Homem estava cada vez mais feliz e decidiu subir os degraus mais uma vez. Ao terceiro andar, ele encontrou: “Aqui , você encontrará a fé, a alegria e a inteligência”.
Homem já tinha, em sua mente, o que poderia vir depois. O que uma pessoa desejaria além de fé, alegria e inteligência..? Homem se deparou com os degraus que levavam para o último andar. Chegou à porta e encontrou-a aberta. Dentro da pequena sala havia uma placa indicando: “Aqui termina a sua jornada. Se nenhuma das portas lhe serviu, deve sair da casa, exatamente, como entrou.”

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