quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Nova abordagem para um concurso Público




Fiquei preocupado quando, hoje, cheguei para uma visita em uma escola estadual de Salvador e me deparei com umas das cenas mais deploráveis, para a educação, que já presenciei até hoje. Os alunos estavam brigando enquanto uma professora passava pela briga sem se importar. Eu fiquei abismado ao ver o que tinha acontecido, daí pensei: “Ela deve estar com medo de se meter, pois todos nós sabemos a realidade da educação pública do Brasil”... Daí, por alguns minutos depois, percebi que não se tratava disso, pois ela passou, novamente, pela briga e foi empurrada por um dos estudantes e, neste momento, ela pegou um deles pelo braço e gritou: “Não tá me vendo, aqui, não, ô animalzinho...”

Esta cena me deixou atordoado e querendo saber quando isso vai mudar. Daí, neste meio tempo, eu continuei pensando sobre o assunto e comecei a “mirabolar” algumas saídas para esta deprimente situação. Então, eis que me surge uma ideia, acredito que, fantástica. Toda essa situação se encontra assim porque não se tem uma forma de averiguar quem, realmente, sabe o que está fazendo. Hoje, aqui no Brasil, quando passamos em um concurso público temos, apenas, que mostrar os nossos diplomas. Cada estágio vale mais pontos... Se você é graduado, se você é pós-graduado, se você é mestre, ou doutor... Os seus pontos serão computados.

Porém, nos falta algo que deixaria tudo mais complexo e difícil de se conquistar com tanta ladainha. Poderia ser solicitada a presença do aprovado, no concurso para professor (por exemplo), para que sorteasse um assunto e aplicasse uma aula sobre o assunto escolhido naquele exato momento. Haveria alguns jurados (especializados na área) que examinariam a forma como esse professor estaria se saindo. Desta forma, poderíamos ter mais confiança nos profissionais que estavam sendo escolhidos.

Se continuarmos ativando a vontade de ganhar dinheiro desses profissionais que utilizam a educação para ficar ricos de uma forma preguiçosa, vamos acabar piorando, cada vez mais, a situação educacional do nosso país que, ainda, se chama Brasil. Salvador está clamando por uma inovação na forma de escolha para um profissional adequado para lidar com a educação e com os estudantes maravilhosos que mantemos nos muros escolares.

2 comentários:

  1. Verdade Absoluta Marcos ... maas eaw ?
    Quem irá apoiar as nossas sugestões,as nossas idéias ?
    Vamos de frente que uma hora a gente se bate né ?!!
    Um grande Abraço !

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  2. Por que ninguém pensou nisso antes? Nossa, que idéia original! Apoiadíssimo!
    Porém, não acredito que esse tipo de processo seletivo iria afastar pessoas antiéticas, como essa professora que você citou. O problema dela talvez não seja falta de domínio de conteúdo, mas sim falta de moral. E moral a gente não mede em apenas 1 aula ou através de testes. É no dia a dia que se previne esse tipo de atitude. O problema é que os colegas assistem o comportamento dela todos os dias e são omissos, não fazem queixa aos diretores ou nas coordenadorias de educação. As pessoas são coniventes com a atitude dela.

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